Integrantes:
Ana Clara Medeiros Matias da Silva;
Edwirgens Ayslaine da Silva Maia;
Gabriel Henrique Lima Santos Oliveira;
Ivanildo Bezerra da Silva Filho.
Orientadores: Antônio José Quirino e Raul Guilherme Macedo Silva
Foto dos Integrantes:
Pôster do Trabalho:
Resumo do Trabalho:
A evolução constante da tecnologia apresenta para a sociedade novos conceitos de comunicação. Estes meios que são capazes de aproximar pessoas geograficamente distantes, acabam interferindo na maneira como elas se relacionam . Principalmente por não haver a necessidade de presença física. Segundo Alex Fernando Primo (1997), a tecnologia tem a capacidade de modificar a sociedade. Assim como a internet tem revolucionado a comunicação humana, promovendo a aproximação entre pessoas. "A comunicação de humana pode definir -se como interação social através de mensagens ou como processo pelo qual as relações humanas existem". (Alves, S. A., p. 1068) As tecnologias de comunicação remota onde os relacionamentos ocorrem, sendo sempre atraentes pela praticidade, podem acomodar os indivíduos. E como consequência, mais horas se passam frente ao computador ou a tela do celular, podendo trazer inúmeros prejuízos, físicos ou psicológicos. Um bom exemplo, é a plataforma de comunicação, Instagram. Avaliamos seus algoritmos e descobrimos que esses algoritmos trabalham por meio de premiação, de uma maneira simples, coletam informações sobre o seu uso e as publicações com que você mais interage e as colocando sempre em seu feed, lhe distraindo e causando sensação de satisfação, isso em excesso libera muita dopamina, um neurotransmissor responsável por levar informações para várias partes do corpo e, quando é liberado provoca a sensação de prazer e aumenta a motivação. Além disso, a dopamina está envolvida nas emoções, nos processos cognitivos, no controle dos movimentos, na função cardíaca, no aprendizado, na capacidade de atenção e nos movimentos intestinais. O excesso de dopamina também afeta as relações sociais da pessoa, uma vez que ela não precisa interagir com ninguém para receber dopamina , só precisa rolar o feed e o Instagram lhe dará toda a felicidade que precisa, e isso se torna viciante, pois sua mente fica condicionada à receber premiações, sua mente está sendo premiada e não quer mais parar. Na internet, as pessoas se despem de sua aparência e status social, formam fortes amizades e fantasiam identidades. Podem usar seu próprio nome ou qualquer um. Mudam de apelido e se tornam outra pessoa. É mais fácil relacionar-se neste meio. O que se perde é um mundo de contatos, expressões e gestos que a CMC tenta reagregar. “O que mais marca o período tecnocêntrico da nossa cultura (...) é o uso das tecnologias de comunicação e informação”. São uma “espécie de contraponto a uma sociedade que se torna cada vez menos social, onde as pessoas têm cada vez menos tempo para as outras, para os amigos; uma sociedade, portanto, de progressivo isolamento”, (MARCONDES, 2001). Essa nova configuração da sociedade torna a vida cada vez mais rápida. Leva as pessoas a fazerem cada vez mais coisas em menos tempo. Se muda de emprego, amores, amizades, etc., muito mais vezes do que acontecia antes. Muitas vidas são vividas em apenas uma. O uso em excesso da tecnologia pode trazer prejuízos para qualquer pessoa, independentemente da idade. Porem Na infância, esses efeitos são ainda mais perigosos, quando pensamos que é nessa fase que desenvolvemos habilidades e comportamentos levados para toda a vida. A exposição a conteúdos impróprios, Cyberbullying, Isolamento social, sedentarismo infantil, falta de criatividade, crises de estresse e raiva. Esses são apenas alguns dos problemas que o uso em excesso de tecnologia pode causar em crianças. Todavia, “o incremento das relações sociais indiretas ou mediadas, não implica que as relações sociais diretas tenham sido suplantadas”, (LYON apud MARCELO, [s.a.]). A tecnologia oferece novos meios, “em si não é nem boa nem má, é a maneira como ela é utilizada que determina seu valor” (ALVES, 1968, p.16) A sociedade atual troca o brincar na rua por jogar videogame, fazer uma corrida na praça por rolar o feed do Instagram. Estão cada vez mais acomodados e sedentários, mal posturados e tristes. Segundo um estudo da faculdade de Medicina de Harvard, publicado na revista Nature, a luz azul emitida por aparelhos celulares e tablets ativa os neurônios e perturba o sono. Além disso, tem o próprio fator comportamental que deixa nas pessoas a sensação de estarem sempre ligadas e disponíveis, características não compatíveis com o sono. Além disso os movimentos repetitivos realizados pelos dedos ao escrever mensagens de texto, podem causar inflamação e dores no punho, que podem inclusive irradiar por toda musculatura próxima. No entanto, não podemos apenas destacar as suas consequências negativas, afinal as evoluções tecnológicas tendem a facilitar a vida humana. Inclusive muito benéfica para a área escolar, como um meio facilitador na questão do ensino, porque os professores podem utilizar- lá para pesquisas, fontes ilustrativas, vídeos educativos etc. Além disso, o mercado de trabalho e as relações sociais estão a cada dia mais articulados por processos mediados por tecnologias digitais.
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