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Grupo 3 | Laisy e Jazon - Os meios digitais do tratamento das doenças mentais

Integrantes:

Maria Cecilia Lopes Tavares;

Mikaele Bezerra Gomez;

Natalice Ordonio Andrade de Siqueira;

Viviane Pereira Barbosa;

Williane Oliveira Da Silva.


Orientadores: Laisy e Jazon


Foto do grupo:


Pôster do Trabalho:


Resumo do Trabalho:


Nos últimos anos, transtornos psíquicos tem emergido significativamente de forma drástica. Mas, os atendimentos de pessoas com transtornos psicológicos são precários, e tais pacientes não recebem a atenção devida, portanto o problema se faz contínuo. Sendo assim, faz-se imprescindível democratizar e facilitar o acesso a atendimentos psiquiátricos. (Relatório Mundial da Saúde, 2002).Tendo em vista que o avanço tecnológico cresce cada vez mais no mundo contemporâneo, então pensou-se: Como os meios digitais podem ajudar no tratamento das doenças mentais? Com base nisso, foi possível ressaltar a tecnologia como ferramenta otimizante no tratamento de doenças mentais, como uma possibilidade de grande relevância para a disponibilização do acesso à atendimentos psiquiátricos. A escolha da temática se deu pela existência insuficiente de tratamentos psíquicos de fácil acesso para as pessoas com transtornos mentais. Com base nisso, a pesquisa sobre tal temática bem como a exposição das informações contidas no estudo, é uma forma de contribuição informacional e auxiliante para aqueles que vivem uma realidade distante e precária de atendimentos psicoterapêuticos. A escolha da temática se deu pela existência insuficiente de tratamentos psíquicos de fácil acesso para as pessoas com transtornos mentais. Com base nisso, a pesquisa sobre o uso dos meios digitais no tratamento de transtornos psicológicos, bem como a exposição das informações sobre tal pesquisa contidas no estudo, é uma forma de contribuição informacional e auxiliante para aqueles que vivem uma realidade distante e precária de atendimentos psicoterapêuticos.OBJETIVO GERAL • Relatar como o uso dos meios digitais podem auxiliar no tratamento das doenças mentais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Expor a precariedade de auxílio psiquiátrico na sociedade; • Apresentar aplicativos que auxiliam no tratamento dos transtornos psiquiátricos; • Apresentar prós e contras do uso dos meios digitais no tratamento de doenças mentais. Esse trabalho foi realizado por meio de pesquisas quali/quantitativas e pesquisas bibliográficas. Segundo Marconi e Lakatos (1992), pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico ou acadêmico. Possui o objetivo de reunir as informações e dados sobre um assunto, através de bibliografias já publicadas, e que servirão de base para a concretização do trabalho. Falar de saúde mental é algo de extrema importância e, apresentar a realidade no auxílio de tratamento dos transtornos mentais é essencial. No meio de tantos dados, vemos a falta de humanização, a falta de amparo e a precariedade aos que sofrem com transtornos. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 3% da população sofre com transtornos mentais severos e persistentes, como a esquizofrenia. No Brasil, cerca de 1% tem a doença que, na maioria dos casos, só é diagnosticada quando o paciente já apresenta sintomas severos e contínuos, como delírios e alucinações. A precariedade é reflexo de uma política pública que até os anos 1980 mantinha em funcionamento os conhecidos manicômios, onde pacientes eram submetidos a tratamentos que eram inadequados e desumanos. Esses armazéns de gente não só levantaram um muro entre os pacientes e a sociedade, como criaram um estigma sobre o assunto que se estende até hoje. A Lei nº 10.216, publicada em 2001, conhecida como Lei Paulo Delgado, “dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”. Apesar disso, por negligência e omissão do governo, familiares e pacientes ainda aguardam sua regulamentação. Para isso, foi criado o programa De volta para casa: Assistência em casa - programa "De volta para casa" tem por objetivo garantir a assistência, o acompanhamento e a integração social, fora da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa internação psiquiátrica. Como parte do programa, o auxílio-reabilitação é pago ao beneficiário durante um ano. O auxílio pode ser renovado caso a pessoa ainda não esteja em condições de se reintegrar completamente à sociedade. Também vale ressaltar que em apoio à essas pessoas com doenças mentais, a Campanha Setembro Amarelo, criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, destina-se à conscientização a prevenção do suicídio. Trata-se de um importante momento para refletir também o quão presentes estão no dia-a-dia outras doenças mentais, como depressão, transtornos ansiosos, alimentares e dependência química. A tecnologia, ao decorrer do tempo, tem se tornado cada vez mais efetiva no cotidiano da sociedade em geral. Para isso, houveram, nos últimos anos, acontecimentos significativos para que essa modernidade, presente nos dias atuais, fosse tão avançada. A intensificação dos meios de comunicação, o avanço de tecnologias digitais, e o surgimento de softwares operacionais, de gerenciamento e de armazenamento, no século XX, foram fatores dentre os quais atingiram fortemente todo o âmbito social. (Impactos da tecnologia no mundo globalizado, 2010) A psicologia, portanto, também não deixou de ser afetada por tais fatores. Atualmente, o Conselho Federal de Psicologia, órgão com a jurisdição do ramo da psicologia, regulamenta e permite que psicólogos possam usar meios tecnológicos para oferta de serviços psicológicos e atendimentos online, prezando a ética e normas profissionais. A exemplo disso, é apresentável alguns apps como: Happify: Aplicativo que carrega diversas atividades, exercícios e jogos rápidos, desenvolvidos por especialistas em psicologia cognitivo-comportamental, para aumentar os níveis de felicidade. As estratégias oferecidas são comprovadas cientificamente, e seus desenvolvedores afirmam que 86% dos usuários se sentem mais felizes em dois meses de utilização do programa. O aplicativo também oferece meditações guiadas e rastreadores de progresso. Space: find your phone life balance: Aplicativo/extensão desenvolvida para romper o vício por celular e computador. Foi classificado pelo Google Play como um dos aplicativos mais essenciais para o cotidiano. Com ele é possível rastrear hábitos diários de utilização da Internet, determinar seu perfil comportamental e estabelecer metas de quebra de vícios, com acompanhamento e compartilhamento de progresso diário. O app também fornece um curso de 8 dias que ajuda a solidificar essas mudanças de hábitos. A inserção dos meios digitais no ambiente psiquiátrico desencadeou mudanças na maneira de tratar as doenças mentais. Em consequência disso, houveram transformações, também, na maneira dos pacientes e profissionais lidarem e enxergarem essa essa nova realidade. Sendo assim, conhecer quais são os prós e contras dos meios digitais na visão dos que experimentam tal experiência digital, é relevante para o entendimento das dificuldades e facilidades que esses meios possuem no tratamento dos transtornos psíquicos. Prós As pessoas procuram e/ou recebem atendimento psicológico através de aplicativos de comunicação por voz e/ou vídeo utilizados em aparelho celular ou computador. Dentre as vantagens, pode-se citar: Para o paciente: ● Desnecessidade de locomoção para as clínicas; ● Acesso a consulta no conforto de casa; ● Facilidade de acesso através do aparelho. Para o profissional: ● Liberdade de atender pacientes de diversas localidades; Contras Dentre as desvantagens, pode-se citar: Para o paciente: ● Insegurança em razão da ausência do contato físico do profissional; ● Dificuldade de expressão; ● Interrupções em casa. Para o profissional: ● Dificuldade de analisar o paciente; Com essa pesquisa, espera-se evidenciar a discussão acerca da forma que os meios digitais contribuem no tratamento dos transtornos psicológicos, salientar a insuficiência do tratamento psiquiátrico na sociedade e as causas dessa lacuna, como também anunciar as vantagens e desvantagens da utilização dos meios digitais nesses tratamentos. Além disso, a partir dessa pesquisa espera-se, também, contribuir para uma sociedade mais informada sobre a acessibilidade psicoterapêutica através dos meios digitais. Concluímos com esse trabalho que, perceptivelmente, existe um grande negligenciamento social ao não colocarem o assunto em pauta, bem como uma carência de oportunidades que favoreçam tratamento das doenças mentais em diversas áreas da sociedade. Devido a esses fatores, e considerando a modernidade do mundo contemporâneo, observou-se que os meios digitais possuem grande utilidade e são ferramentas com grande potencial de trazer mais acessibilidade para as pessoas com transtornos psicológicos ao tratamento, e também são meios que facilitam o trabalho dos profissionais atuantes nessa área. Nesse estudo foram apontados aplicativos criados para fins terapêuticos e durante a pesquisa destes, foram descobertos outros que são utilizados para realizar consultas, mas que não foram criados especificamente para isso. Alguns apps foram criados com o objetivo de apenas entreter e facilitar a comunicação a distância através de web-chamadas de vídeo, de voz, e mensagens. Mas acabaram se tornando uma ferramenta oportuna para realizar consultas, por exemplo, e tratar a saúde mental com mais acessibilidade e facilidade. Tal observação trouxe a hipótese de que mais aplicações realmente eficazes no ambiente psicológico talvez ainda não foram percebidas.

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