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Grupo 3 - Jeane | DEEPFAKE: TECNOLOGIA OU AMEAÇA?.

Atualizado: 12 de ago. de 2020

Título: DEEPFAKE: TECNOLOGIA OU AMEAÇA?.


Integrantes:

Adelmo da Silva Regis Neto, 2B Redes.

Felipe Alves de Siqueira Oliveira, 2A Redes.

Guilherme dos Santos Silva, 2A Redes.

Joás Pereira Cavalcanti, 2B Redes.

Leonardo Ramos Cordeiro, 2A Redes.


Resumo:

Conforme a humanidade passou a evoluir, a tecnologia acompanhou essa nossa evolução. O ser humano passou a utilizar a tecnologia não apenas para assuntos ditos como importantes e benéficos, mas também para assuntos mais informais, e, em certas ocasiões, sem boas intenções. E com esse avanço tecnológico a tecnologia passou a ser acessível para um grande grupo de pessoas, não se concentra apenas em uma única classe social. E, com isso em mente, chegamos a uma das tecnologias mais controversas que foram criadas nos últimos anos: O Deepfake. A escolha desse tema se deu logo que soubemos que o tema do Projeto Integrador 2020 teria Inteligência Artificial como tema central. Nos últimos, anos na internet, vem surgindo vídeos cômicos com figuras importantes de nossa nação, como o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula da Silva. Nesses vídeos, a imagem deles é manipulada através da tecnologia em questão, o Deepfake, uma tecnologia de edição de vídeos que usa IA (inteligência artificial) junto a algoritmos com o propósito de editar um vídeo original fazendo possível ser inserido qualquer coisa que o usuário queira. Para isso ser feito, são usados algoritmos para o funcionamento, como leitura labial, mapeamento neural e de partes importantes do rosto original, como nariz, olhos e movimento da boca ao falar. No final de tudo, a tecnologia usa todo seu aprendizado de máquina gerando um vídeo editado com a maior naturalidade e fidelidade possível. Essa nova tecnologia é de fácil acesso, o que a torna possível de qualquer um utilizá-la. No geral, existem alguns tipos específicos de uso do Deepfake: pessoas comuns, seja para criação de conteúdo informativo ou humor, o uso político, uso artístico e o uso falacioso e fraudulento. Tendo em visão o poder de manipulação que o Deepfake possui, fomos em busca de sua origem e descobrimos que a tecnologia teve início em 2017 com uma postagem de um usuário no fórum virtual Reddit, com o uso de vídeos pornográficos editados com a tecnologia, onde a face das atrizes originais fora substituído por atrizes e famosos de grande nome mundial, ficando mais conhecido o acontecimento com as atrizes Emma Watson, atriz responsável por interpretar a personagem Hermione na saga de filmes Harry Potter, e Gal Gadot, atriz responsável por interpretar a heroína mulher maravilha no universo cinematográfico da DC COMICS. Vendo a origem e forma de uso inicial do Deepfake vimos que a tecnologia poderia ser vista como uma ameaça fácil para a sociedade como um todo, principalmente ao se pensar que qualquer um poderia fazer uso da mesma para criar coisas que não existem. Essa visão de ameaça nos cativou, querendo trabalhar com o tema, para mostrar de forma global tudo o que essa tecnologia poderia oferecer de benefício e malefício. Fazendo análise das suas possíveis ameaças a democracia e em quais lugares isso realmente aconteceu, apresentando seus possíveis funcionamentos, possíveis benefícios para a cinematografia e meios cômicos. A indústria cinematográfica pode se beneficiar de várias maneiras como: Ajudar na criação de vozes digitais para atores quer perderam as suas devido à uma doença ou na atualização de filmagens ao invés de refaze-las, os realizadores de filmes poderão recriar cenas clássicas nos filmes, porém com uma maior qualidade de imagem e voz, criar novos filmes estrelados por atores mortos há muito tempo. A maioria dos vídeos cômicos, são criados por internautas na web, entre eles o mais conhecido brasileiro Bruno Sartori, responsável por criar várias sátiras envolvendo o presidente Jair Bolsonaro entre outras celebridades, afim de mostrar que uma tecnologia tão promissora possa ser usada também para fins benevolentes. Com tudo isso sobre o Deepfake, sabemos que as fake news são o mal do século XXI. Elas têm aumentado dia após dia e se tornaram motivo de preocupação de empresas, imprensa e governos ao redor de todo o mundo. Uma tecnologia tão emergente e poderosa como o Deepfake pode elevar o nível das fake News a outro nível de periculosidade para a sociedade, uma vez que seu acesso e manipulação tem ficado cada vez mais acessível. Tamanha tecnologia pode ser se tornar uma ameaça para a democracia e sociedade, e gera debates sobre a ética e as consequências da tecnologia, para o bem e para o mal.


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